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Confecção 4.0: como a tecnologia está revolucionando o setor têxtil

Uso de tecnologias interconectadas contribuem para a redução de desperdícios e a otimização de processos; feira em julho em São Paulo terá novidades para esse segmento 

O conceito de Indústria 4.0 engloba automação e tecnologia da informação a partir do uso de tecnologias interconectadas, como computação em nuvem, big data, simulação, robótica e realidade aumentada. Aplicadas ao setor têxtil, as inovações contribuem para a redução de desperdícios e a otimização dos processos, pois permitem a manufatura de produtos personalizados em massa, controle de dados em tempo real e a capacidade de simular processos. 

Segundo o especialista em impressão digital, Pedro Dupláa, o setor de confecção foi beneficiado em quase 360 graus pelas tecnologias disponibilizadas pela Indústria 4.0. “Essas tecnologias possibilitaram a redução do tempo de produção, de custo, de sobras e de poluentes, por exemplo, e ainda o aumento da produtividade e do faturamento”. 

Dupláa explica que para o briefing e a inteligência de mercado, as indústrias estão utilizando softwares de Inteligência Artificial (IA) para pesquisar e identificar demandas sem precisar visitar grandes centros de moda como Tóquio, Paris e Nova York. Já na criação de produtos, o software de realidade aumentada está sendo comumente utilizado para expor o produto de forma virtual, removendo a necessidade de criar peças físicas sem antes saber se darão certo.  

“Com a tecnologia 4.0 as empresas conseguem modelar, prototipar, avaliar modelo, medidas e tamanhos, tudo isso virtualmente. E depois, só então, quando o produto demonstrar real potencial é que as empresas estão partindo para a criação de um modelo físico”, detalha. 

De acordo com ele, testes da prototipagem junto ao mercado alvo estão sendo substituídos por testes interativos graças ao UI (Interface do Usuário) e UX Design (Design da Experiência do Usuário). “Isso não só economiza tempo e dinheiro como também expõe o produto de teste a uma capilaridade e alcance muito maiores do que a vitrine física de uma loja”, explica. 

Na parte de produção estão disponíveis hoje equipamentos para funcionar em linha e automatizados. Por exemplo: o tecido passa pela preparação (pré-tratamento), segue para a impressão digital e já é direcionado para a fixação e acabamento, finalizando na mesa de corte a laser. Isso tudo em um espaço menor, se comparado às indústrias convencionais têxteis, e gerenciado por uma equipe reduzida. O processo diminui a emissão de poluentes e sobras, reduz o tempo de produção e melhora a qualidade do produto. 

O especialista em impressão digital explica ainda que existem softwares de inteligência artificial, algoritmos e BOTS que estão alterando por completo como a venda é feita e direcionada. Segundo ele, as empresas que estão fazendo uso dessas tecnologias e se inserindo na Indústria 4.0 se conectam não só com a sua região, mas com o mundo inteiro, de forma assertiva, pré-programada e altamente persuasiva, já que o anúncio e a proposta de venda são direcionados sob demanda. 

As soluções oferecidas na impressão digital têxtil poderão ser conferidas na 29ª FuturePrint – Feira de Tecnologia de Impressão para Mercados de Serigrafia, Sign e Têxtil, que ocorre de 10 a 13 de julho, no Expo Center Norte, em São Paulo. A feira reunirá 250 expositores que representam 650 marcas e espera atrair cerca de 40 mil visitantes em busca de novidades tecnológicas e soluções em acessórios, impressoras, equipamentos, máquinas, substratos/mídias, painéis, produtos, tintas e softwares. 

Fonte: https://www.feirafutureprint.com.br/pt/imprensa/release/Confeccao-4-0-como-a-tecnologia-esta-revolucionando-o-setor-textil.html 

#indústria4.0 #FuturePrint #confecção 

Marco Marcelino

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