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Eis o paradoxo: Automatizar para humanizar

Nos últimos dez anos, você se acostumou a ouvir que o digital será o futuro. Para a maioria das pessoas, isso já aconteceu. Ao longo dos 90 dias que se passaram, mesmo com todo o distanciamento, nunca estivemos tão próximos. E, pasme, muitos usaram a tecnologia do cientista Alexander Graham Bell.

Sim, falar ao telefone,ou fazer uso dele por meio da evolução tecnológica, nos aproximou. O próprio QR Code, um código bidimensional Quick Response (“resposta rápida”, em português), criado em 1999 pela empresa japonesa Denso-Wave, está se popularizando agora como chamada para ações em programas de televisão e canais de voz – seja para saber mais sobre uma propaganda, para fazer uma doação ou se cadastrar numa promoção.

Fato é que começou um movimento para uma democrática e massiva conexão entre marcas e pessoas. E isso num tempo em que aplicativos compram em nome do consumidor e deixam supermercados sem a informação de quem é esse cliente.

Ou seja, se você acha que o novo normal tem regras claras e definidas, eu arriscaria dizer que antes temos um “velho normal” todo bagunçado para ficar de pé. E não nos faltam ferramentas e processos para redefinir a relação entre os nossos interesses.

Há, na realidade, um excesso de aplicações que fazem as mesmas coisas e tomam, em muito, o nosso tempo. Esse, aliás, continua igual: 7 dias por semana, 24 horas por dia.

Aprendemos que com tecnologia podemos fazer mais reuniões, mas, se não houver deliberações práticas, tudo ficará na esfera da teoria. Ser mais produtivo depende, sim, da tal transformação digital que tem um importante papel: automatizar as partes chatas para humanizar as relações.

E não importa o tamanho da empresa ou a influência da marca. Quem não entendeu que não é um ou outro, e sim um com outro, vai se desfazer de um valor humano e pagar um alto preço para capacitar a estrutura e fazer entregas de qualidade.

Muitos negócios vão deixar de existir – como sempre aconteceu ao longo da história. A  criatividade sempre esteve em alta,e agora mais do que nunca será a essência para gerar valor percebido.Tão ou mais importante para saber se um serviço é caro ou barato, a discussão talvez passe a ser: precisou ou não disso, neste momento?

Acredite, a linha é tão tênue que, ensaiando ser  assertivos, podemos destruir uma cultura e ficar de fora do cenário competitivo. Então, evite seguir a manada. esforce-se para entender como o seu negócio pode ser mais eficiente com recursos mais objetivos. Entenda como a transformação digital pode manter por perto pessoas mais satisfeitas na relação com a sua marca. Crie, você, o seu novo normal.

Marco Marcelino

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no tempo certo

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