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A arte da escuta plena

É com imensa alegria que trago estas palavras na edição em que nossa capa celebra não só a Consciência Negra, mas também apresenta uma liderança emergente que, predigo, poderá ascender à Presidência do Brasil. É uma grande honra ter Wellington Vitorino conosco. Guardem esta edição e cobrem-me no futuro!

Mas, adentrando o cerne de nosso editorial, convido você, leitor, a uma reflexão: Já se perguntou sobre sua capacidade de escutar verdadeiramente? Não me refiro a ouvir passivamente, mas àquela habilidade de absorver e transformar informações em ação, riqueza ou poder. Steven Phil, filósofo, professor e sócio na Fpass (um ecossistema inovador de educação continuada), nos lembra que “Poder é a capacidade de o indivíduo realizar vontades”. E isso requer uma escuta ativa.

Num mundo onde os dados brotam a cada clique, torna-se fácil cair na armadilha da ignorância seletiva. As empresas coletam números em massa, mas frequentemente falham em transformá-los em estratégias vencedoras. A tecnologia avança, mas muitos executivos permanecem estagnados, perdidos em suas próprias vozes, deixando de lado o fundamental: a capacidade de ouvir o que os dados realmente dizem, o que os colaboradores propõem, o que o mercado sinaliza.

Essa falha na comunicação leva a erros estratégicos e a uma liderança obsoleta. Enquanto isso, princípios que deveriam impulsionar negócios são deixados para trás. Com ferramentas desajustadas, nos apegamos ao que temos, não ao que somos, negligenciando que ser competitivo é um estado transitório e, acima de tudo, reflexivo.

Contudo, o poder da escuta ativa é transformador. Ela transcende o simples ato de receber informações, convertendo-as em práticas inovadoras e sustentáveis.

Destruir a mensagem calando seus mensageiros é um erro fatal. A escuta consciente não só preserva empregos como fomenta modelos de negócio revolucionários, vistos por olhos menos julgadores e mais compreensivos.

Portanto, convido-o, empresário e gestor, a desenvolver essa capacidade vital. Escutar é a chave para desvendar caminhos menos percorridos, para entender profundamente as necessidades do mercado e para liderar com visão de futuro. Escute sem preconceitos, absorva sem julgamentos e se permita ser parte do novo horizonte que se desenha em nossa sociedade.

Celebremos juntos esta capa e o que ela representa, mas vamos além: transformemos nossa capacidade de escutar em um trampolim para um amanhã mais próspero e inclusivo.

Marco Marcelino

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no tempo certo

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