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Energia nuclear ganha espaço no avanço da inteligência artificial

Gigantes da tecnologia adotam energia nuclear para suprir demanda crescente

A crescente demanda por recursos naturais para alimentar e refrigerar data centers e sistemas de inteligência artificial (IA) pressiona as gigantes de tecnologia a buscar alternativas energéticas. O uso intensivo de eletricidade e água tem sido um dos principais desafios enfrentados, e a energia nuclear surge como uma solução viável para garantir o fornecimento estável e atender às metas de baixa emissão de carbono do setor.

A previsão da Agência Internacional de Energia indica que a demanda global de eletricidade para data centers, IA e criptomoedas pode dobrar até 2026. Diante dessa perspectiva, a energia nuclear, reconhecida por sua constância e baixo impacto ambiental, se torna uma opção estratégica. Jonathan Hinze, presidente da UxC, destaca a adequação dessa fonte energética para manter a estabilidade das operações tecnológicas.

A Microsoft foi uma das primeiras empresas a adotar essa solução. A empresa fechou um contrato de 20 anos para adquirir energia da usina nuclear de Three Mile Island, inativa desde 1979, marcando o início de uma nova era no uso de energia nuclear por big techs. Segundo Joe Dominguez, CEO da Constellation, a energia nuclear é a única fonte capaz de fornecer a confiabilidade e a capacidade necessárias para atender à crescente demanda das empresas de tecnologia.

No entanto, desafios regulatórios e logísticos, como o reativamento de usinas “aposentadas” e o fornecimento de combustível nuclear, são obstáculos a serem superados. Kate Fowler, da Marsh, consultoria de riscos energéticos, ressalta que este é um caminho inexplorado, e as empresas podem enfrentar imprevistos ao longo do processo.

Gustavo Fleming Martins

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