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Shein expande operações no Brasil e amplia presença no varejo

Empresa avança para novos estados e fortalece produção nacional

A Shein segue com seu plano de crescimento no Brasil e, em 2025, levará suas operações para Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Goiás e Distrito Federal. A expansão faz parte da estratégia iniciada em 2023, quando a empresa instalou sua estrutura logística em São Paulo e, no ano seguinte, chegou ao Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. O objetivo é aumentar a participação de vendedores locais na plataforma e reduzir prazos de entrega.

Atualmente, o marketplace representa 60% das vendas da Shein no Brasil, enquanto os produtos importados correspondem a 40%. Cerca de 75% dos itens vendidos por parceiros são produzidos no país, com a meta de atingir 85% até 2026. A plataforma conta hoje com 30 mil vendedores, número que era de 25 mil em agosto de 2024. O marketplace já superou 50 milhões de consumidores cadastrados, com mais de 10 milhões acessando a plataforma diariamente.

A empresa gera 400 empregos diretos e 3.500 em operações próximas, além de 50 mil postos indiretos. O impacto da tributação sobre importações de até US$ 50, aprovada em 2023, afetou a venda de produtos internacionais para consumidores de baixa renda, impulsionando compras de vendedores locais.

O compromisso firmado com o governo brasileiro prevê a parceria com 2 mil fabricantes nacionais, a criação de 100 mil empregos e investimentos de R$ 750 milhões até 2026. Até o momento, foram gerados 50 mil empregos e aportados R$ 300 milhões em tecnologia, infraestrutura e suporte a vendedores. O número de fábricas parceiras ainda está em 300, mas a empresa acredita ser possível alcançar a meta dentro do prazo.

Um estudo do BTG Pactual mostrou que a diferença de preços entre a Shein e varejistas nacionais vem diminuindo. Em janeiro de 2024, um carrinho com oito itens da Shein era 28% mais barato que na Renner, 31% em relação à Riachuelo e 33% à C&A. Em outubro do mesmo ano, a diferença caiu para 16% com a Riachuelo, 9% com a Renner e 4% com a C&A.

A empresa planeja ampliar sua presença física no Brasil com novas lojas pop-ups, seguindo o modelo adotado em 2024. O foco da Shein segue na ampliação da base de fornecedores locais, aprimoramento logístico e expansão do marketplace para novas regiões do país.

Gustavo Fleming Martins

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no tempo certo

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