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Afya planeja novas aquisições e projeta crescimento no setor médico

Empresa investe R$ 1 bilhão em aquisições e amplia faturamento anual

A Afya Educação Médica encerrou 2024 com receita líquida de R$ 3,3 bilhões, um crescimento de 14,9% em relação ao ano anterior. O lucro líquido alcançou R$ 648,9 milhões, registrando alta de 60,1%. O EBITDA ajustado atingiu R$ 1,45 bilhão, um aumento de 24,9%. A empresa tem valor de mercado estimado em R$ 9 bilhões e projeta faturamento de R$ 3,7 bilhões para 2025.

A estratégia de crescimento inclui a alocação de R$ 1 bilhão para fusões e aquisições. Nos últimos cinco anos, a companhia realizou 21 aquisições e pretende expandir sua presença com novas compras de instituições de ensino. Em dezembro, a aquisição da Faculdade Única de Contagem (Funic), em Minas Gerais, adicionou 60 novas vagas ao portfólio por um investimento de R$ 100 milhões.

Atualmente, a Afya opera 33 escolas de medicina em 19 estados, totalizando 3.593 vagas anuais. A empresa busca expandir esse número em pelo menos 200 vagas por ano. Além disso, participa da concorrência para a criação de 23 novos cursos de medicina no Brasil, com 60 vagas cada, dentro do programa Mais Médicos. Caso obtenha aprovação, os cursos devem iniciar em 2027.

Os investimentos em infraestrutura e tecnologia somaram R$ 235 milhões em 2024, com projeção de R$ 250 milhões a R$ 290 milhões para 2025. Além das aquisições, a empresa destinou R$ 117 milhões ao desenvolvimento de novas soluções tecnológicas, incluindo um sistema de inteligência artificial que automatiza o preenchimento de prontuários médicos.

Pela primeira vez desde seu IPO, a Afya anunciou a distribuição de dividendos, equivalente a 20% do lucro líquido de 2024, totalizando R$ 130 milhões. O pagamento será realizado em 4 de abril. A empresa segue avaliando a política de dividendos para os próximos anos, sem compromissos fixos de longo prazo.

Atualmente, a Afya possui cerca de 90 milhões de ações, das quais 70% estão em posse dos controladores. Nos últimos 12 meses, os papéis da companhia na Nasdaq registraram desvalorização de 22,39%.

Gustavo Fleming Martins

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