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Um novo capítulo na novela TikTok-EUA

Empresa chinesa busca solução para manter operação nos EUA e evitar banimento

O TikTok tem até abril para transferir sua operação nos Estados Unidos para uma empresa americana ou enfrentar a proibição no país. A Oracle surge como a principal candidata para essa aquisição, impulsionada pelo Projeto Texas, uma parceria bilionária entre as empresas voltada para governança de dados e conformidade regulatória.

Desde 2020, a rede social chinesa enfrenta pressões do governo americano, inicialmente sob a administração de Donald Trump. Na época, uma ordem executiva determinava que o aplicativo deveria ser vendido em 45 dias para continuar operando nos Estados Unidos. A China reagiu impondo restrições à exportação de tecnologias, e o TikTok recorreu à Justiça para barrar a decisão. Posteriormente, o governo Joe Biden revogou a ordem e adotou uma abordagem mais cautelosa, mas em 2023 assinou uma nova medida determinando a venda da plataforma sob pena de bloqueio.

A Oracle se consolidou como a principal interessada na aquisição do TikTok nos EUA devido a seu envolvimento com a infraestrutura da plataforma. O aplicativo gasta entre US$ 600 milhões e US$ 800 milhões anuais em armazenamento em nuvem, distribuídos entre Microsoft, Google e Amazon. Caso a negociação se concretize, esse montante poderia ser redirecionado para a Oracle, fortalecendo sua participação no mercado de cloud computing.

O Projeto Texas, acordo firmado entre as empresas, já centraliza a gestão dos dados dos usuários americanos nos servidores da Oracle, com o objetivo de atender às exigências regulatórias dos EUA. Essa iniciativa pode facilitar um eventual acordo e evitar novas barreiras políticas para a continuidade do TikTok no país.

Nos últimos meses, outras propostas surgiram no mercado, incluindo o interesse de startups, criadores de conteúdo e investidores do setor de tecnologia. No entanto, a Oracle segue como a favorita para conduzir a transição da operação americana da plataforma, embora não tenha feito declarações públicas sobre o assunto.

Gustavo Fleming Martins

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