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Appmax lança banco digital e projeta R$ 4 bilhões em TPV com foco em IA e experiência

A Appmax, fintech gaúcha que já movimentou mais de R$ 9 bilhões em volume de pagamentos (TPV) desde sua fundação em 2018, acaba de oficializar sua entrada no setor bancário com o lançamento do Max, banco digital próprio. A iniciativa ocorre após a autorização do Banco Central para operar como Instituição de Pagamento, habilitando a emissão de contas pré-pagas, operações com Pix e conexão direta ao Sistema de Pagamentos Brasileiro. Em 2025, a meta é atingir R$ 4 bilhões em TPV, com mais de 10 mil clientes ativos já integrados à base.

Fundada por Marcos e Betina Wecker, ao lado de Gustavo Kruger, a Appmax cresceu sem aportes externos, registrando um salto de 400% no e-commerce em 2024. O novo banco digital nasce com foco em usabilidade e inteligência artificial, apostando em comandos por voz, áudio ou imagem para abrir contas, pagar, transferir e receber suporte, tudo sem navegação tradicional por menus. A estrutura de IA permite aprendizado contínuo a partir do comportamento do cliente e automatização de funções com linguagem natural, integrando a experiência de pagamentos da fintech ao cotidiano de micro e pequenos empreendedores.

O Max é lançado primeiro para clientes da Appmax e convidados, funcionando desde o início como banco da folha de pagamentos da própria companhia. O produto foi desenvolvido integralmente pela equipe interna e rodava em stealth mode até agora. A estratégia comercial da fintech prioriza o efeito rede em vez de grandes campanhas publicitárias: com uma base de R$ 4 milhões de TPV por dia e 343 colaboradores, o objetivo é crescer organicamente pela experiência superior. O movimento segue uma tendência de soluções bancárias simplificadas e integradas via IA, como o case da Magie, que alcançou R$ 140 milhões movimentados e 25 mil usuários em menos de um ano, operando pelo WhatsApp.

Apesar do novo banco, a Appmax mantém sua operação sem rodadas de investimento e não planeja captar no curto prazo. A exceção, segundo Marcos, seria uma eventual estruturação de crédito que exigisse FIDC. Por ora, a fintech quer consolidar a oferta de produtos essenciais — sem diversificar demais — e avançar sobre um mercado onde players como PagBank e MercadoPago processam volumes superiores a R$ 120 bilhões por trimestre. Com a IA como diferencial competitivo e uma estratégia verticalizada, a Appmax aposta em eficiência operacional e fidelização para capturar participação em um mercado que movimenta mais de R$ 2 trilhões por ano em pagamentos digitais no Brasil.

Gustavo Fleming Martins

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