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Mas no meio do ouro, tem muito glitter.

Jensen Huang não é qualquer figurinha carimbada do Vale do Silício. Ele é o fundador e CEO da NVIDIA, a empresa que abastece o motor da inteligência artificial moderna. Suas placas gráficas, que antes faziam a alegria dos gamers, hoje são o coração dos modelos de IA mais avançados do planeta. Se o ChatGPT fosse um carro de Fórmula 1, a NVIDIA seria a fornecedora do motor.

Foi ele quem cravou:
“A IA vai criar mais milionários em cinco anos do que a internet criou em vinte.”

A internet criou Amazon, Google, Facebook.
A IA, segundo Huang, criará a nova leva de impérios. Só que mais rápido, mais acessível e com menos capital. Ele chama a inteligência artificial de “o maior igualador do nosso tempo”. Porque, segundo ele, hoje até pequenos times ou indivíduos sozinhos que conseguem lançar produtos globais com modelos de IA fazendo o trabalho pesado.

É um discurso poderoso. E sedutor.
Talvez sedutor demais.

Porque junto com os milionários reais, surgem os marqueteiros virtuais. A nova febre do ouro virou desfile de PowerPoints com GPT no sobrenome.
Tem startup prometendo IA que lê mente de consumidor e recomenda produto mas nem entende o que é consentimento na LGPD.
Tem ferramenta que se diz “autônoma”, mas precisa de dez prompts para dizer “bom dia”.

Estamos vendo o mesmo filme da bolha ponto com. Só mudaram os personagens e trocaram o HTML pelo HuggingFace.

A crítica não é à tecnologia é à superficialidade.
É usar IA como legenda de post, e não como motor de impacto.

No meio do hype, Huang alerta que
“Empresas que ignorarem a IA vão ficar para trás.” Sim. E as que embarcarem só para parecerem modernas, vão falir mais rápido ainda. Quem vai colher os frutos não é quem fala mais bonito sobre inteligência artificial, mas quem usa essa inteligência para resolver problemas reais, com consistência, ética e clareza.

O resto?
É barulho de feed.

Marco Marcelino

Informação valiosa, 
no tempo certo

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