O avanço da automação urbana redefine o conceito de cidade inteligente. Estudo da North Carolina State University mostra que 65% dos projetos previstos até 2027 carecem de parâmetros para equilibrar tecnologia e impacto social. O setor movimenta R$ 6,6 trilhões anuais, com previsão de alta de 19,4% até 2030. A falta de diretrizes éticas limita a escalabilidade, principalmente em vigilância e gestão de dados públicos.
Empresas de infraestrutura digital observam mudança no foco dos investimentos públicos. Dados do MarketsandMarkets mostram que 42% dos contratos entre 2024 e 2025 incluem cláusulas sobre governança algorítmica e privacidade. Fabricantes e provedores de nuvem voltam aportes a auditoria de IA e compliance. A conformidade regulatória passa a ser critério estratégico em licitações e parcerias públicas.
No Brasil, o setor pode atingir R$ 38 bilhões em faturamento até 2026, segundo a Associação Brasileira de Internet Industrial. A criação de padrões éticos fortalece empresas locais em projetos internacionais, com destaque para energia, mobilidade e segurança. A discussão sobre valores humanos e tecnologia deixa o campo conceitual. Ela entra no centro das decisões que moldam a infraestrutura urbana da próxima década.
Fontes: North Carolina State University (2025), MarketsandMarkets, Associação Brasileira de Internet Industrial, Statista (2025).