O mercado têxtil norte-americano movimenta R$ 1,2 trilhão em 2025 e passa por uma transformação baseada em eficiência produtiva e sustentabilidade. De acordo com relatório divulgado em 22 de outubro de 2025, tecidos sustentáveis como algodão orgânico, viscose de bambu e fibras recicladas já representam 41% do volume de produção da indústria local, contra 24% há cinco anos. O estudo mostra que 68% das empresas têxteis de médio e grande porte adotaram processos automatizados e rastreáveis, reduzindo custos operacionais em até 19%. A mudança decorre tanto da regulação ambiental mais rigorosa quanto da pressão de grandes varejistas, responsáveis por 57% da demanda total do setor.
Fabricantes de tecnologia para tecelagem e acabamento registraram expansão de 26% em receita no último ano, atingindo R$ 84 bilhões. Plataformas digitais de rastreabilidade, integradas a sistemas de ERP e blockchain, tornaram-se padrão de mercado, com adoção em 72% das companhias listadas na cadeia têxtil. As fibras recicladas, antes concentradas em produtos de nicho, ganharam escala industrial e já respondem por 15% do total exportado pelos Estados Unidos em 2025, impulsionadas por incentivos fiscais federais e acordos de fornecimento com a União Europeia.
O estudo destaca que o diferencial competitivo migra do design para a origem dos materiais. Marcas que comprovaram rastreabilidade completa de insumos registraram aumento de 33% na recompra média por cliente. O avanço da automação reduz o desperdício de matéria-prima em 21% e amplia a previsibilidade de custos de produção, fator decisivo para investidores que priorizam cadeias limpas e mensuráveis. As previsões para 2026 apontam crescimento de 18% na participação dos tecidos sustentáveis no mercado global, impulsionado por fabricantes que alinham inovação, custo e conformidade regulatória.
Fontes: EIN Presswire (2025), Textile Market Trends Report (2025), Statista (2025), U.S. Department of Commerce (2025).