Vivemos em um mundo regido por uma lógica clara e inevitável: as escolhas que fazemos hoje moldam o futuro que viveremos amanhã. Essa lógica é uma constante, presente em diversos aspectos da vida, desde a ciência até as finanças. No contexto das criptomoedas, como o Bitcoin, tal verdade se torna ainda mais evidente. Aqueles que, de 2005 a 2020, optaram por estudar e investir nesse novo sistema, mesmo sem o suporte das instituições tradicionais ou grandes recursos financeiros, apostaram em uma visão de futuro que poucos compreendiam plenamente. Hoje, muitos desses pioneiros colheram os frutos de suas escolhas, alcançando uma prosperidade que parecia inalcançável. Mas essa conquista não foi sorte; foi resultado da compreensão da lógica que governa o valor em um sistema econômico emergente.
Contudo, não podemos esquecer que toda decisão carrega consigo riscos. Assim como nas leis físicas, para cada ação, há uma reação. No caso das criptomoedas, o risco sempre esteve presente, mas o maior perigo pode não ter sido o de investir, e sim o de não investir, de não perceber a lógica por trás da inovação e, assim, subestimar o tempo. Deixar de agir hoje pode resultar em oportunidades perdidas amanhã. O tempo, esse recurso implacável e inegociável, não espera por ninguém. Assim como na natureza, onde a semente que plantamos hoje determinará a colheita futura, nossas escolhas no presente definem os frutos que colheremos. Então tivemos uma janela de 15 anos para transformar alguns reais em milhões.
A lógica das coisas é simples: as leis da criação, sejam elas físicas, biológicas ou econômicas, seguem padrões imutáveis. Aqueles que entendem essa lógica e têm a coragem de agir, mesmo diante da incerteza, são os que mais provavelmente colherão os frutos no futuro. Como uma semente que, antes de brotar, precisa criar raízes fora da nossa visão, muitas das nossas escolhas precisam ser nutridas com paciência e consistência para que cresçam e prosperem.
Esse processo é evidente quando olhamos para o que deu errado no passado. Em vez de ignorar os sinais ou desistir, podemos usar a lógica para os devidos ajustes e corrigir a rota em direção aos nossos objetivos.
Gosto muito de uma frase que diz: “O casamento é difícil, o divórcio é difícil. Escolha o seu difícil”. Essa frase nos lembra que a vida está cheia de desafios, mas cabe a nós escolher quais batalhas valem a pena lutar.
A lógica das coisas nos oferece uma perspectiva analítica para tomar decisões e fazer escolhas. Ao aprender com os erros e evitar o “autoboicote”, podemos tomar decisões agora que agradeceremos no futuro. Em um mundo onde a mudança é a única constante, agir com base na lógica é a chave para transformar o nosso futuro. Afinal, quem não arrisca corre o risco de deixar o tempo, esse mestre inflexível, passar sem nos conceder outra chance.