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Em visita ao Brasil, Antonio Pérez, CEO Mundial da KODAK

Em visita ao Brasil, Antonio Pérez, CEO Mundial da KODAK, assegura a emersão da companhia em 2013

 

 

“Até o final deste ano teremos completado uma parcela muito importante e significativa de nosso plano para emergir em 2013 como uma nova empresa; mais forte e totalmente reorganizada”. Este foi um dos vários esclarecimentos concedidos pelo presidente mundial da Kodak, Antonio Pérez, em sua visita ao Brasil na última semana.

O executivo chegou ao Brasil para cumprir uma agenda cheia, que incluiu visitas as gráficas e parceiros locais da Kodak, além de um evento realizado no Hotel Hilton, em São Paulo, que reuniu clientes, distribuidores e jornalistas.
 

Após uma breve introdução realizada pelo Diretor Geral da Kodak Brasil, Gilberto Farias, Antonio Pérez iniciou sua explanação explicando dados sobre a crise que acometeu a Kodak nos últimos anos – que culminou com a entrada da companhia no chamado Capítulo 11 (lei de falência norte-americana). Segundo Pérez, o capítulo 11 foi o único caminho encontrado para assegurar à Kodak a possibilidade de sair da crise instalada. “Em linhas gerais, foi montado um comitê que conta com acompanhamento jurídico e que analisa o progresso da Kodak no aumento de sua liquidez para, dessa forma, sair o mais rápido possível da crise. E estamos no caminho certo, eu asseguro”, disse Pérez.
 

Em novembro, a Kodak confirmou a obtenção de um novo empréstimo, junto a alguns dos maiores credores internacionais, o que possibilitará à empresa saldar vários de seus compromissos e cumprir os planos de reorganização, deixando, assim, o Capítulo 11.
 

“Não é lei, mas é um hábito das companhias norte-americanas conceder e custear benefícios de aposentadoria e saúde a seus ex-funcionários. Isso vem de longa data. Porém, para a Kodak, e para várias outras empresas, tal fato torna-se hoje totalmente inviável. As ações que temos tomados e a confiança do mercado e dos credores internacionais nos têm possibilitado emergir rapidamente”, confirmou o CEO, afirmando, ainda, que até setembro de 2013 a Kodak teve ter concluído todo o processo de reorganização interna que está em prática já há alguns meses.
 

A Kodak também encerrou patrocínios e suporte a eventos grandes, tais como o Teatro Kodak (EUA). “ Estamos abrindo mão de algumas áreas de negócio. E, aqui, diante do público gráfico, quero confirmar nosso compromisso com o segmento de Artes Gráficas e Impressão, que, hoje, é um de nossos principais negócios. Através da reorganização, teremos mais recursos para investir em segmentos que são, de fato, nossas áreas estratégicas, entre as quais estão as soluções para o segmento gráfico, filmes/entretenimento, tintas e impressão funcional”, complementou.
 

“Estou, sim otimista”, afirmou o CEO. “Normalmente, empréstimos como o que conseguimos são concedidos a empresas que se encontram a um mês de sair do Capítulo 11. A Kodak conseguiu isso nove meses antes. O motivo? O mercado confia que ressurgiremos mais fortes ainda, e mais rapidamente do que o previsto” , disse.
 

Pérez agradeceu a confiança e prestígio dos parceiros e funcionários Kodak presentes ao evento. Ao lado de Gustavo Oviedo, vice-presidente da Kodak para mercados emergentes na América Latina, e Doug Edwards, presidente mundial da Kodak para o segmento de Impressão Digital & Enterprise, confirmou a importância do mercado brasileiro e latino-americano para o futuro da economia mundial. “O Brasil é um país estratégico, não só para a Kodak, mas para qualquer empresa do mundo”, afirmou Pérez.
 

Futuro – Antonio Pérez também falou sobre o futuro. O executivo mostrou rapidamente os passos a serem seguidos pela Kodak no próximo ano. “Estamos investindo, e muito, em tecnologia”, afirmou, citando o exemplo das soluções de impressão funcional.
 

Trata-se de um mercado novo e ainda em evolução, que consiste no uso do processo de impressão para gerar materiais que vão além da comunicação visual. Exemplos são componentes de alta tecnologia, que podem ser integrados a substratos para produção de embalagens, eletrônicos e outros produtos que envolvam impressão.
 

Além disso, Pérez citou o crescimento exponencial de vendas de algumas soluções gráficas da Kodak, entre elas, as chapas digitais Sonora e a linha Prosper. Também mostrou otimismo quanto ao crescimento da impressão digital. “Enquanto que o consumo de papel no primeiro mundo está estagnado com viés de baixa, no Brasil, China, e em outros países emergentes, a curva é ascendente. Ou seja, há muito mercado a ser explorado, ainda, no segmento de impressão digital.”
 

Outro foco importante da apresentação de Pérez foi o setor de embalagens, para o qual o CEO destacou as soluções da linha FlexCel NX. “Estamos revolucionando o modo de se produzir sleeves e chapas flexográficas no segmento de embalagens e flexográfico. Isso, envolvendo um custo menor, e qualidade superior”, afirmou.

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