
A Prefeitura de São Paulo, a industria plástica e o setor supermercadista entram em acordo para padronizar as embalagens que serão distribuídas nos supermercados da capital paulista.
A industria e os supermercadistas deverão apresentar em 40 dias um modelo de sacolinhas de cor, dimensão e resistência semelhantes.
Conforme o prefeito Fernando Haddad (PT), essa embalagem deverá ser utilizada pelo consumidor para coleta seletiva de resíduos secos, onde o lixo deverá ser levado à centrais mecanizadas de triagem que foram inauguradas neste semestre. Hoje, a cidade tem duas centrais, com capacidade para processar cerca de 18% do resíduo seco produzido pelos paulistanos com planos de em 2016 ter mais unidades e aumentar a capacidade para 25%.
“A partir daí [da apresentação do modelo ] começa a substituição das atuais [sacolas] pelas novas”, diz o prefeito. Segundo ele, as sacolinhas terão instruções sobre o que pode ser colocado dentro, como vidro, plástico, papel e metal.
“Com essa medida, estamos abrindo a porta para outros programas e no futuro teremos uma destinação adequada também para o lixo orgânico”, afirmou o prefeito.
Nessas sacolas, o consumidor não poderá, no entanto, colocar o lixo orgânico – deverá comprar outra embalagem para isso.
E no futuro, para quem não cumprir a determinação, receba multa. “Agora vamos trabalhar para conscientizar a população”, ressalta Haddad.
“Estamos apostando numa cidade educada para um novo tempo”, afirma o prefeito dizendo contar com o apoio da população.
Entre 42% e 50% dos lares paulistanos são atendidos pela coleta seletiva. A prefeitura pretende universalizar o sistema até 2016.