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Dentro do grupo de trabalho da ISO, o documento Fogra elaborou um guia de orientação para quantificar a quantidade de energia que um dispositivo de impressão digital consome.
Você poderia pensar que é bastante simples, mas não é apenas uma questão de contar quantas unidades de eletricidade uma impressora digital consome. A ideia seria a de fornecer um meio de captar com precisão os dados de consumo de energia global de forma consistente, de dispositivo para dispositivo.
Espera-se também que um método de medição padrão possa fornecer aos compradores de impressoras digitais um modelo universal para o cálculo do consumo de energia operacional. Tais dados, obviamente, iriam contribuir para a descoberta do custo operacional global de uma impressora digital, e o nosso entendimento de como a impressão digital impacta o meio ambiente.
Não há dúvidas de que a indústria gráfica precisa de melhores ferramentas para medir o seu consumo de energia, tanto para as impressoras digitais compactas quanto para as de grande formato. Sem um modelo comum, não teremos meios para comparar de forma confiável o consumo de energia em diferentes impressoras digitais, além dos dados coletados com um press metre. As informações sobre o consumo de energia também é necessário para calcular a emissão de carbono de várias impressoras ou só de uma.
Um método de medição padrão também deverá ser muito útil para os fabricantes de máquinas de impressão. Eles poderiam ser capazes de declarar o consumo de energia de seus equipamentos usando um conjunto comum de critérios e os compradores seriam capazes de comparar os dados como parte de suas decisões de compra.
Mas o perigo está em tudo isso e nos detalhes, então as definições precisam ser precisas e inequívocas. Precisamos ter um consenso sobre o que entendemos por termos, tais como o modo de espera, e se equipamentos periféricos devem ou não ser incluídos no cálculo. E de fato, o que conta como equipamento periférico?
Estas e muitas outras perguntas requerem orientação para o que constitui uma configuração padrão de uma impressora digital. E os modos de impressão também precisam ser esclarecidos, porque as ideias de qualidade ou de modos de produção dos fabricantes nem sempre são os mesmos.
E fica ainda pior porque precisamos ter certeza de que o método e orientação funcionará para todos os tipos de equipamento para impressão digital. Não devem ser orientadas para qualquer equipamento específico para aplicações específicas, tais como a impressão transactional ou poster.
É evidente que temos ainda um longo caminho a percorrer no desenvolvimento de um meio universalmente aceitável para medir o consumo de energia em impressoras digitais. Entretanto, uma vez que o trabalho for feito, ele irá trazer benefícios consideráveis ao mercado. Não menos importante, é reforçar a responsabilidade ambiental da impressão e do compromisso das indústrias para melhorar sua marca no ambiente.
Fonte: Redação