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Campanha que estará em vigência até junho pode ser vista em peças de Mobiliário Urbano
Cerca de 580 mil casos de câncer em homens e mulheres devem ser diagnosticados no Brasil somente este ano, segundo dados do INCA. Os números são assustadores, se considerarmos que a maioria dos pacientes não identifica a doença no princípio e, assim, as ocorrências de complicações e casos de morte acabam sendo reincidentes.
Visando a conscientização da população, quanto à importância da adoção de medidas preventivas contra a doença, a Med Center Medicina Preventiva, estreia campanha publicitária intitulada “Faces do Mal”, que será veiculada até junho de 2015. As peças foram desenvolvidas pela Rái Comunicação, empresa de publicidade e propaganda do Grupo Rái, em parceria com o departamento de marketing da Med Center.
A ação tem por objetivo abordar, de modo criativo e com uma linguagem acessível a todos, a questão da prevenção, uma vez que é comprovado que quanto mais cedo o câncer é descoberto e o quanto antes é tratado, maiores são as chances de cura. “Por isso, criamos peças limpas, sem fotos chocantes ou apelativas. Optamos por relacionar a doença a personagens históricos, que disseminaram o ?mal? em suas épocas”, explica o diretor de arte Marcelo Moura.
As personalidades escolhidas para a ação foram: Adolf Hitler (aos 9 anos), Charles Manson (aos 13 anos), Joseph Stalin (aos 14 anos) e Mao-Tsé-Tung (aos 15 anos). O conceito foi utilizar imagens de tais figuras públicas, quando eram crianças ou jovens, como representação do câncer ainda em estágio inicial, mostrando um mal que está crescendo e que pode, com os avanços da medicina, ser combatido com eficiência e trazer saúde para o paciente. “Um dos primeiros canais que estamos utilizando para veiculação são as mídias em pontos de ônibus e também em mídia impressa”, diz Moura.
Segundo Carlos Souza, porta-voz da Med Center, a ação busca abordar uma doença tão temida na atual sociedade de um jeito mais leve e otimista. “Procuramos mostrar que a prevenção pode vencer o câncer, desde que descoberto no início. É uma campanha que procura usar as armas da inteligência e da esperança”, afirma Souza.
Jorge Luiz Mussolin
