Compartilhe com sua comunidades

Respeito é bom, e a gente gosta

Quanto tempo você dedica a reuniões de negócios? A rua é cara e todo deslocamento acaba sendo, na verdade, uma despesa comercial. Mas nada se compara ao valor desse tempo. Você se empenha em uma, duas, três ou mais reuniões para alinhar as expectativas e construir uma relação de interesse comercial.

Aí simplesmente uma das pontas deixa de lado o retorno e o andamento simplesmente para. Quantas vezes isso tem acontecido com você nos últimos meses? Os mais radicais poderiam chamar isso de falta de respeito profissional. Mas as cobranças e o acúmulo de funções têm gerado muita ineficiência em ambos os lados de uma negociação.

Você sai de uma reunião com demandas de um projeto conjunto importante, chega ao escritório e se vê atropelado pelas tarefas urgentes… e de urgência em urgência aquela reunião vai se tornando desimportante, e você vai perdendo o fio da meada do que poderia ser uma ótima oportunidade para a sua empresa.

Questão de gestão do tempo, eu sei, mas também é uma realidade desta época de crise, quando dar conta dos trabalhos para fechar o mês no azul frequentemente parece mais essencial que se dedicar à engenharia de possibilidades futuras. Ainda assim, é preciso sair da imobilidade, ou não será possível evoluir.

Falamos em solução, mas as entregas dependem da disponibilidade da outra parte. Um vendedor pode ter a resposta, produto ou serviço capaz de mudar a sua realidade. Além do preço, ele pode estar lhe oferecendo um grande valor e uma vantagem competitiva para o negócio.

Fica então uma reflexão: como lidar melhor com as expectativas e fazer um uso mais inteligente desse grande recurso que é o seu tempo? Eu quero compartilhar uma história rápida: uma multinacional de suprimentos nos chamou no interior para três reuniões.

O pensamento era de que estávamos no caminho certo da negociação, mas logo veio um abrupto silêncio da outra parte. Ninguém é obrigado a comprar um serviço, mas deixar de dar retorno parece uma atitude um tanto quanto estranha. Meses depois, recebo uma solicitação da matriz da mesma empresa. Eles queriam encomendar uma opinião sobre o mercado em que atuam.

E aí, o que você faria? Eu confesso que muitas vezes tive o meu posicionamento influenciado pela falta de postura do outro lado. Isso já aconteceu contigo? Estar convicto da melhor oferta, mas não avançar por conta do julgamento de uma pessoa?

Me deixe saber se isso já aconteceu e o que você fez. Tenho até o final de outubro para responder à multinacional. Não farei o mesmo que eles. Logo enviarei o meu posicionamento.

Pagar na mesma moeda, embora às vezes ajude na autoestima, nem sempre é a melhor opção de negócio.

Marco Marcelino

Informação valiosa, 
no tempo certo

Assine nossa newsletter

Agosto de 2025

Anúncio

Recentemente veiculou-se em diversas mídias que a British Airways anunciara que 86% de seus voos partiram no horário, graças a um investimento de £7 bilhões em tecnologia de inteligência artificial....
Numa analogia direta às lentes multifocais, invenção que possibilitou enxergar ao mesmo tempo de perto, meia-distância e longe utilizando um único óculos, sinto que alguém poderia nos salvar quanto ao...
Você já ouviu falar da Represent, a marca britânica de streetwear criada pelos irmãos George e Michael Heaton? O projeto começou em 2011, com George imprimindo camisetas como parte de...
O setor de franquias no Brasil segue em franca expansão, especialmente no ramo alimentício. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o mercado movimentou R$ 273,1 bilhões em 2024, crescimento...
Tem algo acontecendo em Dubai que vai além do concreto, do vidro espelhado e do excesso de zeros nas plantas. Lá, a arquitetura ganhou nome, sobrenome e personalidade. Não basta...
Nos últimos meses, o mercado está em polvorosa falando sobre agentic commerce, buscadores inteligentes e como os consumidores já estão comprando direto em conversas com IA. Sim, é verdade que...