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83% das empresas querem inovar, mas só 3% se dizem prontas, aponta estudo do BCG

Pesquisa mostra que, embora 83% das empresas priorizem a inovação, poucas estão realmente prontas para agir

A inovação é considerada crucial para a longevidade e sustentabilidade das empresas. No entanto, um estudo recente do Boston Consulting Group (BCG) revelou que, embora 83% das empresas priorizem a inovação, apenas 3% se consideram prontas para implementá-la. Este dado é alarmante, especialmente quando comparado aos 20% registrados em 2022, representando uma queda de 17 pontos percentuais em dois anos.

O estudo, que entrevistou mais de mil empresários globalmente, destaca a disparidade entre a intenção de inovar e a capacidade real de execução. Bruno Vasconcellos, diretor-executivo do BCG, explica que muitas empresas enfrentam dificuldades em alinhar suas estratégias de negócios com iniciativas inovadoras. A falta de clareza nos objetivos e a abordagem fragmentada para o desenvolvimento de novas ideias são apontadas como os principais obstáculos.

Além das barreiras internas, o cenário macroeconômico pós-pandemia também exerce uma influência significativa. Com taxas de juros elevadas em países desenvolvidos, o custo do capital aumentou, dificultando investimentos em inovação. A instabilidade econômica global, exacerbada por guerras, interrupções na cadeia de suprimentos, crises climáticas e outros desafios de curto prazo, complica ainda mais a formulação de estratégias robustas para inovação.

Vasconcellos enfatiza que, para superar esses desafios, as empresas precisam de uma estrutura de suporte ampla e bem definida. Projetos isolados sem um planejamento estratégico claro podem resultar em perda de foco e insistência em iniciativas inviáveis. Assim, o alinhamento entre a vontade de inovar e a capacidade de implementação torna-se essencial para o sucesso.

Gustavo Fleming Martins

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