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Google enfrenta acusações de monopolização no mercado de anúncios digitais

O governo dos EUA questiona as práticas de negócios do Google em seu domínio sobre a publicidade digital, acusando a empresa de eliminar concorrência ao adquirir e integrar empresas. Neal Mohan, CEO do YouTube e ex-executivo de publicidade do Google, foi chamado para depor no julgamento antitruste, defendendo que a gigante da tecnologia agiu para fortalecer seu portfólio, e não para sufocar competidores.

O foco do processo é a acusação de que o Google adquiriu empresas concorrentes, como a Admeld, com a intenção de “estacioná-las”, ou seja, limitar seu crescimento e mantê-las fora da competição. A Admeld, comprada em 2011 por mais de US$ 400 milhões, usava uma tecnologia de gerenciamento de rendimento para ajudar os editores a avaliar a demanda em múltiplas exchanges de anúncios. O governo argumenta que essa aquisição foi parte da estratégia do Google para dominar o mercado, controlando os três principais componentes da cadeia de anúncios: a plataforma dos editores, o sistema dos anunciantes e a exchange onde ocorre a compra e venda de anúncios.

Mohan rebateu essas alegações, afirmando que o termo “estacionar” refere-se ao processo de integração das empresas adquiridas ao ecossistema do Google, sem desativá-las. Ele defendeu que a integração dessas tecnologias é necessária para melhorar o desempenho do Google no setor de publicidade e que as aquisições sempre tiveram o objetivo de criar melhores produtos em um mercado competitivo.

O governo sustenta que a integração total dos serviços do Google cria barreiras intransponíveis para editores e anunciantes, que acabam presos ao ecossistema da empresa, enquanto o Google obtém lucros exorbitantes. A Admeld foi uma das aquisições que ajudou o Google a consolidar seu controle sobre o mercado de publicidade digital, ampliando seu alcance e eliminando potenciais ameaças.

Gustavo Fleming Martins

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