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Microsoft investe US$ 100 bilhões em IA com leasing e amplia datacenters globais

Com custos elevados, Microsoft usa leasing para financiar infraestrutura tecnológica.

A Microsoft, ao ampliar seus investimentos em inteligência artificial, está reestruturando sua abordagem financeira. Para construir e expandir datacenters, a gigante de tecnologia recorreu ao leasing como solução, o que resultará em um custo estimado de US$ 100 bilhões. Em julho, a empresa revelou aos investidores que o valor será direcionado principalmente à construção de datacenters, voltados para o aumento das capacidades de IA. O leasing, uma forma alternativa de financiamento, surge como o modelo escolhido para sustentar essa expansão sem comprometer a liquidez imediata.

Com a perspectiva de que os contratos de leasing tenham início entre 2025 e 2030, e com duração prevista de até 20 anos, a Microsoft já observa um aumento de US$ 20,6 bilhões nas suas despesas de capital trimestrais, totalizando US$ 108,4 bilhões. A empresa já financiou US$ 19 bilhões somente no último trimestre, um crescimento expressivo em relação ao trimestre anterior. Este montante representa um nível de investimentos não visto desde o ano de 2020.

Além disso, a Microsoft informou que está participando de iniciativas para fortalecer a infraestrutura energética, com foco principal nos Estados Unidos. A compra de energia por 20 anos para ativar um reator na usina nuclear de Three Mile Island, na Pensilvânia, reforça a posição da empresa no desenvolvimento de tecnologias avançadas em IA. Com o aumento das despesas, a companhia espera ganhos significativos em desempenho de IA generativa, um dos pilares da transformação tecnológica que a empresa tem promovido em seus negócios.

Com essa estratégia, a Microsoft visa assegurar retornos financeiros substanciais nos próximos anos, à medida que sua rede de datacenters continua a crescer. A próxima divulgação dos resultados trimestrais, no fim de outubro, será um termômetro para o mercado sobre a eficiência dos investimentos realizados até o momento. Analistas indicam que, embora os custos sejam altos, a estratégia de longo prazo deve trazer retorno significativo.

Gustavo Fleming Martins

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