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Aviação comercial emite 1 bilhão de toneladas de CO2, o que representa 2% das emissões globais

Tecnologia pode reduzir emissões, mas enfrenta barreiras de custo e energia

A aviação comercial consome cerca de 380 bilhões de litros de combustível por ano, resultando na emissão de 1 bilhão de toneladas de CO2, o que representa 2% das emissões globais. Os combustíveis de aviação sustentáveis (SAFs) são vistos como uma solução promissora, mas ainda enfrentam obstáculos para produção em larga escala e custos elevados.

A Twelve, startup californiana que levantou US$ 645 milhões, desenvolveu um processo químico que utiliza o gás carbônico da atmosfera para produzir combustível sintético com até 90% menos emissões de carbono. Esse combustível, denominado E-Jet, depende de eletricidade limpa e barata para ser competitivo e sustentável. A primeira unidade de produção será instalada em Washington.

Outras empresas também estão avançando. A Brookfield Asset Management investiu US$ 200 milhões na Infinium, que está construindo uma fábrica de eFuel no Texas. Essa tecnologia, baseada na eletrólise com energia renovável, pode abastecer não só aviões, mas também caminhões e navios.

No Brasil, os esforços em SAF se concentram em biocombustíveis, porém a produção ainda não alcançou escala comercial. A nova legislação prevê que, a partir de 2027, 1% dos combustíveis de aviação deverá ser sustentável, subindo para 10% até 2037. O custo elevado dos SAFs, três vezes maior que o do querosene de aviação, continua sendo um obstáculo, mesmo com subsídios aplicados nos EUA e na União Europeia.

Gustavo Fleming Martins

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