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Aura Minerals expande portfólio com aquisição de ativos da Bluestone

Negócio inclui projetos de ouro e geotérmicos, ampliando atuação da mineradora

A Aura Minerals (AURA33) anunciou a aquisição integral dos projetos de ouro Cerro Blanco e do ativo geotérmico Mita, ambos da Bluestone, em uma transação que avalia a companhia em aproximadamente 76 milhões de dólares canadenses. A compra reflete uma estratégia de expansão da Aura, que já opera minas na América Latina e agora adiciona um projeto de energia renovável com capacidade de até 50 megawatts. Esse movimento ocorre em um cenário de máximas históricas para o ouro, aumentando o valor de mercado da Aura em um período em que os BDRs da empresa mais do que dobraram na bolsa brasileira, com alta de 104,5% neste ano, enquanto suas ações em Toronto subiram 79%.

A transação foi concluída com um prêmio de 51% sobre o valor das ações da Bluestone no fechamento anterior, e envolve três opções de pagamento para os acionistas da Bluestone: recebimento em dinheiro, uma fração de ações da Aura, ou uma combinação de ambos, com um limite de 1,36 milhão de ações emitidas pela Aura, o equivalente a até 50% do valor da compra. Além disso, caso o projeto Cerro Blanco atinja marcos de produção comercial, há possibilidade de pagamento adicional de até 0,212 dólar canadense por ação, a ser pago em três parcelas anuais.

O Cerro Blanco é um depósito de ouro localizado na Guatemala, com alto potencial produtivo, e será complementado pela operação de Mita, projeto geotérmico que já possui aprovação para produção de energia. A localização do Cerro Blanco, a apenas 230 quilômetros de outra operação da Aura, deve facilitar o desenvolvimento do ativo, otimizando custos e logística. Segundo o diretor-presidente da Bluestone, Peter Hemstead, a aquisição pela Aura garante o avanço dos projetos, apoiado pela capacidade financeira da empresa canadense.

O negócio, já aprovado pelos conselhos das duas empresas, ainda requer o aval dos acionistas e de órgãos regulatórios e judiciais, além da aprovação das bolsas de valores do Canadá e de Toronto.

Gustavo Fleming Martins

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