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JHSF intensifica investimentos e mira expansão de renda recorrente

Grupo amplia portfólio em shoppings, hotelaria e aviação para sustentar crescimento

A JHSF, conhecida por sua atuação no mercado de alta renda, reforçou sua estratégia de diversificação ao acelerar os investimentos em negócios de renda recorrente. No terceiro trimestre de 2024, a empresa aplicou R$ 150 milhões, somando R$ 314 milhões em capex no ano. Essa direção reflete o objetivo de consolidar operações em segmentos como shopping centers, clubes, hotelaria e aviação.

A divisão de shopping centers recebeu o maior aporte no trimestre, R$ 61 milhões. Entre os destaques, está a inauguração da Casa Fasano, na Usina São Paulo, além de projetos futuros como o Boa Vista Village Town Center, previsto para início de 2025, e o Shopping Faria Lima, com entrega esperada em 2026.

Já a área de locações e clubes atraiu R$ 54,3 milhões. Com 64 unidades disponíveis e outras 142 em desenvolvimento, o segmento residencial cresce em sinergia com novos clubes, como o São Paulo Surf Club e o Fasano Club, previstos para 2025 e o final de 2024, respectivamente.

No setor de hospitalidade, a marca Fasano se expande internacionalmente. Novos empreendimentos surgem em Cascais, Portugal, e na Sardenha, Itália, ambos combinando hotelaria de luxo e residências. No Brasil, Porto Feliz e São Paulo ganharão hotéis e surfcamps para atender ao público de alta renda.

Complementando as frentes de expansão, o São Paulo Catarina Aeroporto Executivo Internacional, que já passou por ampliação, planeja a construção de mais quatro hangares para 2025. A divisão de investimentos também captou £ 66 milhões para o Hotel Fasano Londres e ampliou ativos sob gestão para R$ 2,3 bilhões.

Apesar de uma alta de 20,9% no lucro líquido consolidado, que alcançou R$ 140 milhões, os resultados gerais foram impactados por uma queda de 4,6% na receita líquida, totalizando R$ 373,3 milhões. A renda recorrente destacou-se positivamente, com crescimento de 59% no lucro líquido, atingindo R$ 163,4 milhões.

As operações de renda recorrente têm ajudado a compensar o desempenho menos robusto do segmento de incorporação, que registrou queda de 50,5% no lucro líquido. A empresa também avança em sua estrutura de capital, com captações de R$ 1,3 bilhão no ano e alongamento do prazo médio da dívida para seis anos.

Enquanto enfrenta desafios no mercado, como a desvalorização de 20,1% em suas ações no ano, a JHSF mantém foco no crescimento sustentável. Seus negócios em expansão e internacionalização visam consolidar uma posição mais resiliente no médio e longo prazo.

Gustavo Fleming Martins

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