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C6 Bank fecha 2024 com R$ 2,3 bilhões e projeta crescimento sustentável

Banco digital alcança lucro inédito e expande sua base de clientes

O C6 Bank encerrou 2024 com um lucro líquido de R$ 2,3 bilhões, revertendo o prejuízo de R$ 671 milhões registrado no ano anterior. O resultado representou um crescimento de 34% em relação ao lucro semestral de R$ 969 milhões reportado nos primeiros seis meses do ano. Desde sua fundação, em agosto de 2019, o banco digital não havia registrado lucro anual.

A instituição também apresentou um avanço expressivo na receita líquida, que atingiu R$ 8 bilhões, um crescimento de 45% em relação a 2023. O índice de eficiência, que mede a relação entre custos e geração de receita, melhorou 25 pontos percentuais, alcançando 57%. Com uma base de 35 milhões de clientes, o banco reduziu suas despesas operacionais em 3%, para R$ 3 bilhões, enquanto o volume de captações cresceu 71%, somando R$ 79 bilhões.

Na carteira de crédito, o C6 Bank encerrou o ano com um saldo de R$ 60 bilhões, um aumento de 30% em comparação ao ano anterior. As provisões para devedores duvidosos caíram 21%, atingindo R$ 1,9 bilhão, e a inadimplência superior a 90 dias reduziu-se de 3,4% para 2,6%. Os créditos com garantia representaram 77,5% da carteira total, com destaque para crédito consignado e financiamento de veículos, que corresponderam a 46% e 25%, respectivamente.

O cofundador e CEO do C6 Bank, Marcelo Kalim, avaliou que o cenário macroeconômico de 2025 não deve trazer mudanças significativas, mas reforçou que a instituição pretende manter a trajetória de crescimento. Ele destacou que a expansão da carteira de crédito observada no segundo semestre de 2024 segue acelerada no início deste ano e que a estratégia para 2025 inclui o aumento da participação de empréstimos colateralizados.

O banco também revisou sua abordagem na captação de clientes. A parceria com a TIM, iniciada em 2020 para oferecer benefícios aos usuários que abrissem conta no C6, foi encerrada após quatro processos arbitrais. O acordo finalizado recentemente prevê a transferência de todas as ações da TIM no banco, além de bônus de subscrição no valor de R$ 520 milhões.

Marcelo Kalim afirmou que a estratégia de parcerias para atração de clientes não apresentou os resultados esperados e que o banco não pretende mais adotar esse modelo. A decisão reforça a mudança de foco para um crescimento sustentado pelo fortalecimento do portfólio de produtos e pela ampliação da base de clientes de forma orgânica.

Gustavo Fleming Martins

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