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Nike reajusta preços e retoma vendas diretas na Amazon para retomar mercado

A Nike anunciou que, a partir da próxima semana, irá reajustar os preços de alguns de seus produtos e retomará as vendas diretas na Amazon, seis anos após encerrar a parceria com a varejista. Os aumentos incidirão sobre roupas e equipamentos adultos, com acréscimos entre US$ 2 e US$ 10. Itens com preços entre US$ 100 e US$ 150 terão aumento fixo de US$ 5, enquanto produtos acima de US$ 150 poderão subir até US$ 10. Artigos abaixo de US$ 100 e linhas infantis permanecerão com os mesmos preços. Modelos icônicos como o Air Force 1, com preço atual de US$ 155, estão fora da revisão.

O movimento ocorre em um momento estratégico para a empresa, às vésperas da temporada de volta às aulas e diante de crescentes pressões de custo. A Nike, que depende fortemente da produção na China e no Vietnã, segue pressionada por tarifas e logística global. A alemã Puma, por exemplo, já sinalizou possíveis aumentos nos Estados Unidos pelo mesmo motivo, reduzindo envios do mercado asiático.

A decisão de voltar à Amazon faz parte do plano de recuperação da marca sob a nova liderança do CEO Elliott Hill. Após perder tração para concorrentes mais jovens e ágeis, a Nike busca reconquistar participação com uma abordagem omnichannel mais flexível. Até então, os produtos Nike na Amazon eram vendidos apenas por revendedores independentes. A partir de julho, a plataforma passará a restringir esses vendedores, priorizando o canal direto com a marca. A Amazon já notificou lojistas sobre a proibição de vender itens sobrepostos, concedendo um prazo para liquidação de estoques.

A reaproximação com a Amazon, somada à ampliação da distribuição em lojas físicas de terceiros, como a rede francesa Printemps, sinaliza uma inflexão no modelo de distribuição da Nike. Desde a ruptura com a Amazon em 2019, a empresa vinha priorizando suas lojas e e-commerce próprios. Em 2024, a América do Norte seguiu como principal mercado da empresa em receita total, e os novos movimentos indicam que o foco permanece em consolidar essa liderança frente à concorrência digital e física.

Gustavo Fleming Martins

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