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Três mulheres. Três potências. Três trajetórias.

No atual cenário corporativo, onde a busca por eficiência e agilidade domina as decisões de negócio, os modelos tradicionais de liderança estão sendo desafiados por métricas concretas de performance. Em 2023, empresas que operam com culturas de liderança baseada em autonomia, feedback em tempo real e clareza na comunicação apresentaram crescimento 18% superior na produtividade por colaborador em comparação à média do setor, segundo relatório da McKinsey. O estilo de liderança serve como alavanca operacional.

Durante o VTEX DAY, painelistas como Cristina Junqueira (cofundadora do Nubank), Thais Junqueira (Microsoft) e Rafaela Rezende (VTEX Brasil) compartilharam experiências que ilustram essa tendência. As três lideram equipes sob enorme pressão de entrega e adaptação contínua, e mostram que isso não apenas é possível, mas altamente escalável. O Nubank, por exemplo, ultrapassou a marca de R$ 6,5 bilhões em receita líquida no primeiro trimestre de 2024, com margem operacional acima de 30%. Um número significativo para um banco digital que se posiciona com base em cultura organizacional e propósito.

Outro dado relevante vem da própria VTEX, que apresentou crescimento de 33% na América Latina no último ano. A executiva Rafaela Rezende destacou que a consolidação desse resultado passou por um redesenho da estrutura de liderança: menos controle, mais responsabilização. Em paralelo, a Microsoft Brasil, sob direção financeira de Thais Junqueira, vem mantendo taxa de renovação de contratos acima de 90%, um indicativo claro de consistência operacional e confiança do mercado.

Os dados também revelam que a simplificação de processos internos, quando liderada com coerência, resulta em ganho de tempo e redução de atrito. Empresas que adotaram comunicação objetiva e transparente reduziram o tempo médio de ciclo de decisão em 26%, de acordo com estudo da Harvard Business Review. Esse tempo, convertido em velocidade de execução, torna-se uma vantagem competitiva em mercados que se movimentam em ciclos trimestrais ou menores.

A liderança como serviço, conceito defendido por Cristina Junqueira, não é discurso, é métrica. Líderes que se posicionam como facilitadores, e não como validadores, criam times mais ágeis, mais engajados e com menor rotatividade. Dados da Gallup mostram que líderes com alta competência emocional e foco em autonomia conseguem reduzir em até 43% a taxa de turnover anual.

O desafio, portanto, está menos em liderar e mais em medir. Empresas que entenderam isso estão se distanciando da média, e como foi dito no painel, “a média é medíocre”.

Gustavo Fleming Martins

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