Mais de 800 especialistas e executivos de tecnologia assinaram em 22 de outubro de 2025 uma declaração pública pedindo a suspensão temporária do desenvolvimento de sistemas de IA com capacidade de superar a inteligência humana. O documento, apoiado por pesquisadores de universidades como Stanford e Oxford e por executivos de empresas de capital aberto, reflete uma preocupação crescente com a escalabilidade não controlada de modelos avançados. Segundo dados do AI Governance Institute, investimentos em projetos de IA generativa ultrapassaram R$ 1,76 trilhão no primeiro semestre de 2025, aumento de 47% em relação a 2024.
O mercado corporativo acompanha o tema com atenção. Companhias que dependem de automação inteligente, como Salesforce, SAP e Oracle, registraram crescimento médio de 18% em receita anual, impulsionadas pela adoção de IA aplicada. No entanto, o ritmo acelerado de lançamentos e a falta de regulamentação global elevam os custos de compliance e infraestrutura em até 35%. Analistas do Gartner estimam que 62% das empresas listadas no índice S&P 500 já utilizam algum tipo de IA generativa em processos internos, o que pressiona governos e investidores a exigir padrões claros de segurança algorítmica.
A proposta de pausa não é consenso, mas sinaliza um ponto de inflexão para o setor. Grandes fundos de investimento, que movimentam cerca de R$ 15,4 trilhões em ativos de tecnologia, já revisam suas carteiras para avaliar exposição a riscos éticos e regulatórios. Enquanto isso, startups focadas em governança de IA captaram R$ 50,6 bilhões em 2025, crescimento de 61% sobre o ano anterior, sugerindo que o mercado começa a precificar responsabilidade como vantagem competitiva.
Fontes: The Nation Thailand (2025), AI Governance Institute (2025), Gartner (2025), Bloomberg Intelligence (2025), Reuters (2025).