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Brasil já importou mais de US$ 5 bilhões em têxteis este ano

Brasil já importou mais de US$ 5 bilhões em produtos têxteis neste ano

 

De acordo com o “Importômetro” (Relógio que marca o valor acumulado das Importações de Têxteis que entram no Brasil) da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), nos primeiros nove meses do ano, o país já importou mais de US$ 5 bilhões em produtos têxteis, fazendo com que mais de 598 mil postos de trabalhos deixassem de ser gerados no setor.  

 

De janeiro a agosto de 2013, somente  as importações de vestuário  cresceram 4,5%, em valor (US$) e as exportações caíram 1,4%. No entanto, nos mesmos primeiros sete meses do ano, o volume de vendas no varejo cresceu 3,4%, ao passo que a produção têxtil apresentou queda de 3,1% e a de vestuário diminui 2,2%. Isso comprova que os produtos importados estão aumentando sua participação no mercado nacional, enquanto as empresas estão com capacidade ociosa.  

 

Em uma década, o valor de produtos têxteis importados cresceram 20 vezes, saindo de US$ 110 milhões para US$ 2,1 bilhões.   

 

Além de combater as importações desleais, o Brasil precisa urgentemente se tornar um país competitivo para não se desindustrializar. A Abit defende um Regime Tributário Competitivo para Confecção (RTCC), pois acredita que somente assim será possível resgatar a competitividade e garantir não somente o emprego de milhares de brasileiros, como também crescer e gerar mais renda para o Brasil.

 

A proposta é que o elo mais fraco, a confecção, seja fortalecida para resgatar toda a Cadeia. Reduzir a carga de tributos federais para até 5% sobre o faturamento para essas confecções, em síntese, é a proposta do RTCC da Abit. Em junho deste ano, a Associação entregou  a proposta do  RTCC ao MDIC e na Fazenda.

 

“Há muito tempo o cenário deixou de ser de competitividade entre empresas, para ser de competitividade entre países. O Brasil está muito longe nessa corrida e considerado um dos piores mercados para se produzir. Precisamos urgentemente, mudar esta situação”, afirma o presidente da Abit, Aguinaldo Diniz Filho.

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