Tintas ecologicamente corretas podem se transformar em oportunidades de ampliar os negócios devido à facilidade da aplicação.
Empresas de todos os ramos têm uma preocupação em comum: como inserir práticas sustentáveis na operação sem que isso signifique perda de receita? Embora seja um questionamento que abrange diversos ramos, o setor de impressão é particularmente afetado, uma vez que, entre as tintas disponíveis no mercado, 80% das fórmulas são compostas por um solvente orgânico extremamente nocivo ao meio ambiente. Esse solvente é listado como HAP (Poluente Perigoso do Ar) pela EPA.
Outro ponto importante, ainda no tópico sustentabilidade ambiental, diz respeito à quantidade e destino dos resíduos da operação. É importante que haja uma preocupação lúcida – que se transforme em ação – para o recolhimento de tais resíduos que são de responsabilidade da empresa.
Em um primeiro olhar, os apontamentos para transformar a empresa em uma empresa mais sustentável parecem representar um grande investimento sem retorno monetário. Porém, trata-se exatamente do oposto. Atualmente, como já é sabido em larga escala, as empresas sustentáveis que adotam medidas efetivas a respeito da agenda, conseguem inclusive aumentar sua receita e expandir os negócios.
Sustentabilidade, por que adotar?
A pauta da sustentabilidade dentro das empresas é uma solicitação antiga da sociedade. Entretanto, com o “ponto de não retorno” alcançado transformou-se em uma política urgente que transpassa a humanidade como um todo.
O “ponto de não retorno”, como é conhecido, trata-se de um conceito utilizado para designar o momento em que o planeta atingiu um ponto de degradação ambiental tamanho que o aquecimento global não pode mais ser revertido. Um estudo que envolveu cerca de 300 cientistas em expedição ao Polo Norte identificou que esse ponto já foi ultrapassado.
Cabe à humanidade, portanto, mitigar os efeitos do aquecimento global, uma vez que, impedi-lo já não é mais possível, segundo o estudo. Nesse cenário, o movimento ESG tornou-se uma prática conhecida e adotada por diversas empresas. A sigla em inglês para Environmental, Social and Governance, ou em português: Meio Ambiente, Social e Governança, propaga a ideia de que a sustentabilidade deve ser alcançada nesses três pontos de atuação, para encontrar o ponto de equilíbrio entre responsabilidade sustentável e finanças.
E o consumidor está atento a essa pauta. Segundo estudo do IBM realizado pelo Institute for Business Value (IBV), o número de consumidores que considera a sustentabilidade ambiental de uma empresa importante subiu 22% em comparação com a pesquisa anterior, realizada dois anos atrás. E estes consumidores demonstraram boa vontade de pagar, inclusive, um valor mais alto desde que a empresa esteja de fato preocupada com a agenda ESG.
Apesar disso, entre 10 empresas da América Latina 7 relataram que os custos para adequação a essa agenda são negativos para os negócios. Em números gerais, apenas 1% das organizações enxergam as adequações como uma oportunidade para os negócios.
Causando boa impressão
Cada vez mais clientes estão exigindo que as empresas sigam a legislação vigente no que diz respeito ao impacto ambiental. Não cumprir essas exigências resulta em perda de clientes, multas e, consequentemente, perda de receita.
E, nesse caso, a sustentabilidade não diz respeito apenas ao mundo fora da empresa, mas também na qualidade do ar dentro das empresas, que muitas vezes usam tintas tóxicas para quem as maneja, limitando seu campo de atuação.
Uma empresa que se preocupa com essas questões consegue atrair um público e fidelizá-lo, além de ter uma boa imagem no mercado se diferencia das concorrentes e consegue ser vista como uma organização ecologicamente responsável.
HP Latex
A HP é reconhecida como uma das 100 organizações mais sustentáveis do mundo pela Corporate Knights, empresa canadense de mídia e pesquisa. E a HP ostenta esse título não por acaso, já que se trata de uma empresa com ampla cultura de logística reversa usando plástico reciclável e até mesmo recolhido do mar em seus produtos.
Com a tinta HP Latex, 65% da composição é água. Isso significa que não contamina os lençóis freáticos e também é expressivamente menos nociva quanto a emissões de gases na atmosfera. Além disso, a HP Latex não exige um esquema especial de ventilação, o que impacta positivamente na qualidade ambiental dos trabalhadores e amplia as possibilidades de uso da tinta para ambientes mais sensíveis como escolas e hospitais.
Com uma ampliação no campo de atuação, amplia-se as possibilidades de prospectar mais clientes, o que significa mais geração de receita.
Por ter como principal componente da fórmula a água, a HP Latex evita geração de ozônio, ao contrário das tintas UV e UV-gel, por exemplo, que podem ter até 80% desses componentes perigosos em suas fórmulas.
As tintas HP Latex têm em sua composição além dos 65% de água, partículas de polímero de látex e partículas de pigmento. E a qualidade das impressões conseguem ser até superiores às impressões feitas por tintas concorrentes, provando que é possível aliar práticas sustentáveis à qualidade e retorno financeiro.
Os clientes que utilizam HP Latex conseguem ter certificações importantes de mais de 30 rótulos ambientais, ou seja, agrega-se valor aos clientes que conseguem alcançar as metas de sustentabilidade.
Além disso, as impressões HP Latex são totalmente recicláveis, retornáveis e seguras para o descarte e atendem aos padrões Roadmap to Zero, que tem como missão substituir produtos químicos perigosos por produtos químicos sustentáveis, como a HP Latex.