Pesquisa da HP: o futuro da computação em nuvem é híbrido
Empresas precisam fazer uma abordagem holística para o gerenciamento de cloud computing
A HP divulgou uma pesquisa global que revela a necessidade de as organizações implementarem uma estratégia híbrida de delivery para acelerar a inovação, aumentar a agilidade e melhorar o seu gerenciamento financeiro durante a migração para a computação em nuvem.
A convergência da computação em nuvem e a conectividade estão mudando a maneira como a tecnologia é fornecida e como as informações são consumidas dentro do ambiente empresarial. De acordo com uma pesquisa encomendada pela HP (1), mais de 80% dos executivos de negócios e tecnologia acreditam que cloud computing será pelo menos tão impactante para o cenário da tecnologia como foram a virtualização ou a internet. A pesquisa também mostra que, apesar da perspectiva de crescimento na adoção de serviços de nuvem pública e privada até 2020, a tecnologia tradicional continuará fazendo parte das empresas.
Os principais destaques obtidos por esta pesquisa são:
• Atualmente, apenas 24% dos modelos de delivery corporativos são baseados em nuvem. Até 2020, a expectativa dos principais executivos de negócios e tecnologia é que os modelos de fornecimento de nuvem pública e privada praticamente dupliquem;
• Os principais impulsionadores da adoção de cloud computing são o rápido desenvolvimento de aplicativos (50%), maior agilidade para responder a mudanças no mercado (32%) e custos menores de operações (18%);
• Os executivos de negócios e de TI reconhecem que os projetos de cloud serão essenciais para a promoção de resultados bem-sucedidos e inovação. Cerca de um em cada dois CEOs e diretores financeiros estão no momento elaborando estratégias de nuvem para suas empresas;
• As organizações estão priorizando investimentos em nuvem, sendo que a expectativa é que 43% das empresas invistam de US$ 500 mil a US$ 1 milhão por ano em cloud computing de hoje até 2020, e quase 10% planejam gastar mais de US$1 milhão por ano;
• Os participantes da pesquisa listaram as três principais barreiras para a adoção em massa de serviços de nuvem: preocupação com segurança (35%), preocupação com a transformação de seu ambiente de TI (33%) e preocupação com conformidade e governança (17%).
De acordo com as empresas e executivos ouvidos, com a aceleração na adoção de serviços de nuvem, também cresce a necessidade por estratégias ‘holísticas’ de conformidade e governança a serem aplicadas em toda a empresa para controlar e gerenciar ambientes de TI. Quase 50% dos entrevistados admitiram que suas empresas estão usando soluções de nuvem que não são autorizadas pelo departamento de TI, enquanto 18% não tinham uma perspectiva clara sobre as soluções de computação em nuvem que “rodam” sem autorização da área de TI.
A expectativa é que esse problema continue aumentando e isto pode ser observado pela resposta de 69% dos principais executivos de negócios e de 54% dos executivos de tecnologia, que estimam que o uso de soluções de cloud não homologadas pela TI chegue à casa dos 50% até 2020.
As empresas precisam de soluções seguras que facilitem a transformação para a computação em nuvem, com risco ou interrupção mínima nos serviços e que ofereçam governança sem ficarem presas em apenas um fornecedor. O caminho para a adoção em massa de computação em nuvem requer um ambiente híbrido em sua oferta, que consista da TI tradicional, bem como ofertas de cloud pública, privada e gerenciada.
Metodologia
A pesquisa foi conduzida pela Coleman Parkes Research a pedido da HP e consistiu de 550 entrevistas com executivos de negócios e executivos de tecnologia dentro de grandes empresas (mais de 1.000 funcionários) e empresas de médio porte (500 a 1.000 funcionários). As entrevistas foram feitas por telefone em fevereiro de 2012. As regiões incluídas nesta pesquisa foram: América do Norte (Estados Unidos e Canadá), Europa e Oriente Médio (Reino Unido, França, Alemanha, Dinamarca, Rússia, República Tcheca e Emirados Árabes Unidos), Ásia/Pacífico (Índia, China, Japão, Austrália e Coreia) e América Latina (Brasil e México).