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Marcas e clientes se ajustam ao novo calendário da moda

Marcas e clientes se ajustam ao novo calendário da moda

 

A indústria da moda brasileira ainda busca se ajustar ao novo calendário de lançamentos que passou a vigorar desde o ano passado. A partir de então, as coleções de inverno foram antecipadas de janeiro para outubro, enquanto as de verão, de julho para março. A ideia, segundo o diretor Criativo das semanas de moda São Paulo Fashion Week e Fashion Rio, Paulo Borges, era ampliar de seis para sete meses o intervalo entre o lançamento e a chegada das peças no varejo.

 

A marca Gig é uma das expositoras do Minas Trend, evento que acontece entre os dias 9 e 12 de abril, em Belo Horizonte. De acordo com Renata Oliveira, do Marketing da grife mineira de moda festa, alguns elos da cadeia não estavam preparados para a alteração do calendário. "Percebemos que alguns fornecedores de matéria- prima, por exemplo, não conseguiam atender as demandas. Mas, acredito que se todos os envolvidos se programarem, a coisa tende a se ajustar", ressalta. 

 

Victor Dzenk, que também expõe no Minas Trend, disse que enfrentou algumas dificuldades com o novo calendário. "No início foi complicado, agora estamos mais preparados. Mas ainda sinto a resistência de alguns fornecedores", ressalta. O estilista ainda usa o evento mineiro para o lançamento de suas peças. "Aqui apresento quase toda a coleção, que é complementada com algumas novas roupas que serão apresentadas em outro evento de negócios no Rio de Janeiro, em maio". Há pouco mais de um ano, Victor Dzenk também passou a criar para o público masculino e noivas. 

 

Além de expor no Minas Trend, a grife carioca Alessa também integra o line up do Fashion Rio. A gerente comercial da marca, Natássia Vlasek, comenta como foi a adaptação com as novas datas. "O começo foi confuso e chegou a afetar os clientes que não ficaram satisfeitos com as mudanças. Agora estamos nos adaptando, apresentando no Minas (Trend) um preview maior do que fazíamos antes. Para a passarela do Fashion Rio, agregamos novas peças às que já foram comercializadas aqui", explica.

 

O proprietário da Cheville, de Salvador (BA), Josman Carneiro, é comprador assíduo do evento mineiro. Atuando no segmento de moda feminina casual e festa desde 1987, ele declarou que a mudança do calendário da moda refletiu pouco nos negócios. "Basicamente tivemos que reduzir os pedidos porque as marcas que compramos produziram muitas coleções e em pouco tempo. Mas agora parece que já normalizou". Maíra Araújo, da Première Moda, de Ipatinga (MG), não gostou do novo formato. "Houve um acúmulo de coleções na loja e tivemos um trabalho redobrado para convencer os clientes que nem entenderam bem o que estava acontecendo. Por outro lado, tínhamos que comprar para acompanhar o mercado", salienta. A loja vende somente peças de moda feminina festa de Minas Gerais.

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