Papel imune e sustentabilidade dos impressos são prioridades da Fiesp
O Comitê da Cadeia Produtiva do Papel, Gráfica e Embalagem (COPAGREM) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), reuniu sindicatos de indústrias destes e de outros setores para debater propostas que venham a fortalecer tais segmentos. Seus temas prioritários foram o combate ao uso indevido do papel imune e a ênfase ao caráter sustentável da produção de celulose no Brasil, integralmente feita com florestas cultivadas, preservando as matas nativas.
O evento foi realizado na sede da Fiesp, em São Paulo, na tarde desta terça-feira (9). Nele, foi apontado que um dos principais desafios da cadeia produtiva de impressão e comunicação está na concorrência com as mídias eletrônicas, e que um dos maiores pesos nessa competição entre impresso e digital está nos equívocos disseminados durante anos sobre a questão da sustentabilidade do papel.
Nesse ponto, um dos recursos da ABIGRAF Nacional, unida a outras 30 entidades setoriais, está na divulgação da Campanha de Valorização do Papel e da Comunicação Impressa. “A articulação de nossa cadeia produtiva tem sido fundamental para levar esclarecimento à sociedade sobre a cadeia produtiva do papel e da comunicação impressa, que é essencialmente sustentável. Buscamos, principalmente, combater o processo de greenwashing, cujos mentores advogam, equivocadamente, ser o papel um dos principais insumos a provocar a destruição do meio ambiente”, disse Fabio Arruda Mortara, coordenador do COPAGREM, presidente da SINDGRAF-SP e da ABIGRAF Nacional.
Segundo ele, outra iniciativa que está se tornando mundial é o movimento Two Sides, que objetiva mostrar que a impressão e o uso do papel podem ser a forma mais sustentável de comunicação impressa. A Two Sides faz parte da iniciativa Print Power, da Europa, que combate essa comunicação equivocada sobre a produção do papel.
