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Trump agora quer vender sinal

Donald Trump acaba de colocar mais uma marca com seu nome no mercado: a Trump Mobile, uma operadora de celular que promete ser “100% americana” em um dos setores mais competitivos dos EUA. Com planos a partir de US$ 47,45, valor que faz referência aos seus cargos como 45º e 47º presidente, a nova operadora entra no jogo com a estratégia de capitalizar sobre sua base de apoiadores fiéis e um discurso nacionalista.

A Trump Mobile funciona como uma MVNO (Operadora Móvel Virtual), ou seja, não possui infraestrutura própria. Em vez disso, aluga a capacidade de redes como T-Mobile, Verizon e AT&T para oferecer seus próprios pacotes. A proposta vem acompanhada do lançamento de um smartphone personalizado, o T1, dourado, claro, com preço inicial de US$ 499.

O serviço inclui chamadas e SMS ilimitados para mais de 100 países, além de pacotes com assistência em estrada, telemedicina e proteção de dispositivos, transformando a conta mensal em um mix de telefonia e clube de benefícios.

A entrada de Trump nesse mercado reforça uma tendência em crescimento nos EUA: o avanço das operadoras de nicho. É o mesmo modelo da Mint Mobile, que ganhou notoriedade com a participação de Ryan Reynolds e foi vendida para a T-Mobile por US$ 1,35 bilhão. Operadoras MVNO se tornaram uma porta de entrada para celebridades e influenciadores explorarem suas audiências com serviços recorrentes.

Com o lançamento, Trump amplia seu ecossistema próprio de mídia e tecnologia, que já inclui a Truth Social, rede social criada como alternativa ao X (ex-Twitter). O movimento sinaliza uma tentativa de construir uma infraestrutura paralela de serviços, política, digital e agora móvel, ancorada em marca pessoal e polarização.

Gustavo Fleming Martins

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