Se existe um segredo para ser brilhante em nosso trabalho, ele não está em um botão mágico ou na tarefa entregue. Está na curiosidade. Na inquietação que recusa o óbvio. Na vontade quase obsessiva de ir além da superfície. Não aceite a resposta mais fácil. O “não respondeu” não pode ser o ponto final. Se a primeira busca não trouxe o que você precisava, talvez o erro esteja no verbo usado ou na preguiça de escutar. Porque o mundo não cabe no Google.
Tem muitas ferramentas que nos levam além. Mas se você só enxerga uma maneira de fazer as coisas certamente vai ignorar as redes sociais com o objetivo entender com quem se está falando. Ou usar portais para descobrir quem investe em quem. Há ferramentas das mais geniais tecnologias que mapeia como abordar cada perfil. E outras ajudam a mapear e desvendam dados, movimentações, históricos e até inadimplência. Existem aquelas que mostra as ferramentas usadas por cada site. As que apontam e-mails e tecnologias. Entre outras que antecipa tendências e te atualiza com publicações globais. Temos tudo isso inclusive sabemos o que anda bombando em anúncios pelo mundo.
Ou seja, o problema quase nunca é a falta de ferramenta. É a falta de apetite investigativo.
Apaixone-se por descobrir o que ninguém está vendo. Invista tempo em entender o cliente do nosso cliente, o mercado, os concorrentes, os movimentos invisíveis. Trabalhar com dados não é preencher planilhas. É conectar pontos. É transformar número em negócio, endereço em oportunidade, silêncio em insight.
Tarefa por tarefa, até um robô faz. Mas transformar busca em descoberta, isso é arte.
Então, por favor, não aceite ser mais um. Seja aquele que, antes de reclamar que não deu certo, parou, pesquisou e voltou com uma proposta. Um caminho. Um “e se”. Porque quem pesquisa bem, não se limita ao que foi pedido. Entrega o que nem o cliente sabia que precisava.
A curiosidade é nosso superpoder. E como todo poder, ela vem com responsabilidade de não parar na primeira resposta.