Malu Sevieri

Empresas inovam nas embalagens para a Páscoa

Empresas inovam nas embalagens para a Páscoa

 

Datas comemorativas geram oportunidades para empresas repensarem estratégias e nichos de sustentabilidade

 

O setor de celulose e papel  vem ganhando cada vez mais espaço em datas comemorativas como a Páscoa. O foco de ações mira para a força das embalagens. As novas exigências do mercado e da própria natureza exigem medidas alternativas e sustentáveis. Por isso, uma nova oportunidade para o segmento de embalagens está, automaticamente, sendo criada. E criatividade é o que não falta nas empresas.

 

A empresa canadense Ganong Bros Ltda lançou uma linha de ovos de páscoa com embalagens à base de celulose. Ela é feita com filme transparente, selável pelo calor e proporciona uma barreira contra o oxigênio e a umidade. A polpa do filme é proveniente de plantações manejadas.

 

A fabricante argentina de chocolates da Arcor investiu R$ 32,5 milhões e colocou no mercado brasileiro o bombom “Bon o Bon”. Ele já chega com o diferencial de ter uma embalagem feita a partir da fibra do milho, que nos resultados finais representa 52% de matéria prima renovável.

 

Um artista plástico também inovou e desenvolveu ilustrações em tecidos de algodão cru que servem para envolver os ovos de chocolates. A arte além de ser uma embalagem, também pode servir como moldura de um quadro.

 

Uma agência de propaganda de Londres foi além. Para comemorar a Páscoa, criou há algum tempo um site de venda de ovos de madeira maciça que são embalados por impressos de desenhos ilustrados que podem ser escolhidos pelo cliente. O objetivo, na verdade, era ajudar à Cruz Vermelha no Japão e pessoas que foram afetadas pelo Tsunami. Uma ideia alternativa, por uma boa causa.

 

Atualmente,  as maiores alternativas para a criação de embalagens de ovos de Páscoa giram em torno do papelão. A Cadbury iniciou em 2007 o projeto “Purple Goes Green” (O roxo se torna verde). A ideia era reduzir os custos de embalagens, que deixaram de ser de alumínios e plástico e passaram a ser de papelão. A economia foi de aproximadamente 202 toneladas de plástico, o equivalente a 4,8 milhões de garrafas PETs. Segundo a empresa, a medida é positiva, porque torna o produto mais leve e economiza os custos de envio.

 

Fora isso, sugestões como sacolas e caixinhas personalizadas são sempre bem vindas e atraem olhares curiosos dos consumidores, atentos à novidades do mercado.

Janeiro 2025

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