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Inovação radical: como a cultura do ‘não’ pode nos levar ao sucesso

Este artigo é inspirado em um episódio fascinante que ouvi recentemente: ‘Landing Moonshots’, do podcast de Simon Sinek, com participação de Erik “Astro” Teller, CEO do Google X. O Google X é conhecido por ser uma espécie de laboratório de pesquisa e desenvolvimento da Alphabet, a holding do Google. Escutar Teller falar sobre inovação e cultura empresarial nesse contexto me fez refletir sobre a abordagem da inovação dentro das empresas e como, muitas vezes, o caminho para o sucesso passa por uma relação diferente com o “não”.

Para fomentar a inovação, é crucial identificar um problema que realmente importe. Só assim é possível criar soluções ousadas e desenvolver tecnologias que façam a diferença. A inovação de valor vem dessa combinação poderosa entre um problema significativo, uma solução criativa e tecnologia disruptiva.

Resolver problemas complexos exige, antes de mais nada, desaprender o que já sabemos. Muitas vezes, velhos hábitos e crenças podem ser barreiras para encontrar novas saídas. Manter a mente aberta, desafiar antigas suposições e estar disposto a ver coisas antes impensáveis como possíveis são atitudes essenciais.

Em vez de perguntar ‘como posso chegar ao sim?’, devemos nos perguntar ‘como posso chegar ao não de forma eficiente?’. Essa mudança de perspectiva evita o desperdício de recursos.

Quando falamos de inovação, é fácil pensar que grandes ideias precisam de grandes orçamentos. Mas, muitas vezes, as ideias mais engenhosas nascem de experimentos rápidos e de baixo custo. Em vez de tentar validar uma ideia a todo custo, é muito mais produtivo explorar o que não funciona. Em vez de perguntar ‘como posso chegar ao sim?’, devemos nos perguntar ‘como posso chegar ao não de forma eficiente?’. Essa mudança de perspectiva evita o desperdício de recursos e garante que a energia da equipe esteja concentrada no que realmente vale a pena.

Para isso, precisamos de honestidade intelectual: devemos explorar ideias sem o apego de provar que estão certas, mas sim com o compromisso de entender o que as evidências realmente dizem. Não se trata de “se apaixonar” por uma ideia e tentar prová-la para sempre, mas sim de explorar e ver aonde ela nos leva. Escutar Teller e Simon Sinek discutindo esses temas me fez refletir sobre a necessidade de transformação no pensamento sobre inovação. Que outras aventuras podem ser possíveis se nossa cultura de inovação passar a valorizar o processo, o aprendizado e, acima de tudo, a coragem de seguir em frente, mesmo quando o caminho é cheio de ‘nãos’?

Para quem quiser ouvir o episódio, deixo o link do Spotify. Vale a pena!

Confira aqui!

Tiago Aguiar

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no tempo certo

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